Há uma explícita e notória descaracterização do sentido original da Páscoa, apresentada ao longo dos séculos por representatividades que destorcem a figura de Cristo. Nesse sentido, as influências antibíblicas, como coelhos, ovos e chocolates são exemplos que maculam o sacrifício de Jesus em consonância a uma cultura paganizada e distante do Evangelho.
Essas distorções tiveram seu apogeu no ano 325 d.C, quando o Imperador romano Constantino, a pretexto de unificar os poderes, político e religioso, conclamou o “Concílio de Nicéia”, uma suposta garantia de liberdade religiosa aos cristãos, desde que esse ‘novo poder’ não fosse contrariado.
A intenção de Constantino era cristianizar o paganismo, tão recorrente e crescente, como apologia aos ensinamentos de Cristo e em detrimento ao judaísmo, culpado e condenado pela morte de Jesus, segundo o pensamento e disseminação como dogma doutrinário do imperador. Foi nesse cenário que surge um dos maiores desvirtuamento de sentido com reflexos até os dias de hoje: a Páscoa do coelho.
Sim, o coelho tomou um lugar à mesa, que antes era assento cativo apenas do cordeiro. O sacrifício de Jesus passou a dividir as atenções com um personagem nascido à imagem e semelhança de Constantino.
Pronto. Estava criado o mito de que a prosperidade advinha de um animalzinho impuro e que “botava ovos” coloridos. A analogia, copiada de povos pagãos, tem como referência a deusa Ostera, ou Easter, que em inglês quer dizer Páscoa. Na sua imagem mitológica, ela carrega um ovo e tem um coelho pulando nos pés.
A verdadeiro Páscoa, a de um salvador que veio ao mundo para resgatar uma humanidade carente de redenção, ganha apenas sentido quando Jesus toma o seu legítimo lugar junto às mentes e corações de seus autênticos seguidores.
Assim sendo, a verdadeira Páscoa, bíblica-cristã se estabelece com a morte do cordeiro de Deus, Jesus Cristo. Ele pagou o preço da redenção ao ser crucificado em uma cruz, mas ressuscita no terceiro dia. Conforme predito, 50 dias depois, o Espírito Santo vem à Terra, estabelece a igreja e os apóstolos dão continuidade à obra do Senhor.
Então, Páscoa é redenção e o sinal de um novo começa na vida de qualquer pessoa.
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